domingo, 20 de julho de 2014

quarta-feira, 12 de junho de 2013

EU, ESCRITOR.

Sempre fui um escritor medíocre e nunca consegui separar a dor do amor; que em meus pensamentos, caminha lado a lado tal qual a coerência de uma falsidade e sua dosagem de lirismo no ultimo embuste.
Feliz daquele que nunca teve um relacionamento conturbado, pois os declives e aclives que enfrentamos nesse emaranhado de angustia, nos levam tão somente a uma vingança que nem sempre satisfaz o falado.
Nossa geração formou-se através dos rótulos que nos impuseram vida afora, sem nos darmos contas de que tão vis somos, quanto àquelas que por uma razão ou outra nos ofenderam sem ao menos nos dirigir a palavra; onde os gestos emanados de seus corpos soaram como verdadeiros grilhões da intolerância chauvinista.
Navegando nas águas turvas do impulso, comentários desconexos trouxeram-me a solidão como companheira; e hoje! Nos trilhos empoeirados do esquecimento, sento-me as margens da razão enredando uma realidade distante vivida tão somente no âmago do sofrível letrista.
A cada descaminho uma lembrança, a cada lembrança um arrependimento, eis a verdadeira contrição deslizando no rompimento tal qual o esquiador envereda nos trilhos gélidos da montanha.
Estancado defronte a janela azul de um programa qualquer, procuro incessantemente minimizar o sofrimento em busca de corações outros como ela o fizera no passado, não como uma vingança qualquer, mas como a voracidade de um adolescente em busca de seu primeiro amor.
No retiro do meu quarto infecto só há espaços para o odor da fumaça e os adornos metálicos das latas de alumínios vazias, improvisados cinzeiros sob o manto azul da solidão onde o carquilhado corpo repousa a espera da redenção.
Eu há vi em minha viagem de volta, estava tão faceira quanto nos tempo da juventude e tão amarga quanto o fel destilado na ira da intolerância. Nessa ofensiva passagem os sentimentos se mesclaram e o ódio encampou os sonhos daquele coração felino.
Impossibilitado de soltar tais amarras, fico as margens dessa liberdade pagã, enfrentando o cotidiano até o descanso da labuta pretendendo despojar-me dos bens materiais e viver, somente viver a quimera aprisionada em meu peito desde os áureos tempos da minha juventude em busca da liberdade que eu nunca tive.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O MUNDO DE AGATHA


Caro leitor! Iniciaremos nossa matéria com uma simples pergunta: Possível seria a coexistência de dois mundos num mesmo planeta?
A minoria cética certamente responderia que não, porem a grande maioria, como diz o dito popular, ficaria com uma pulga atrás da orelha.
No cepticismo da comunidade cientista o primeiro princípio da verdade é defendido com furor e propagam aos sete ventos a inexistência do mundo de Agartha ridicularizando àqueles que crêem perante a grande massa.
O planeta em que vivemos possui duas grandes aberturas localizadas nos pólos interligando as superfícies externas e internas. Há relatos indicando que no interior da terra há um sol e três pontos de gravidade zero; estaria ai localizado a cidade sagrada de Shambhala?
Muito tem se falado a respeito das civilizações intraterrenas e suas dimensões. Seres humanóides de raças distintas originárias nos tempos de LeMúria, fase posterior de Atlântida, descobriram uma forma de adentrarem nas profundezas da terra e lá sobreviverem, escapando assim da fúria dos dinossauros, adaptando-se por completo dessa forma de vida.
O sol interno irradia uma forte luz azul e os LeMurianos com seus corpos semi físicos adaptaram-se perfeitamente a essa luminosidade e assim puderam desfrutar dos internos abismos e sua beleza.
Cada vez que colocamos o dedo na ferida, absurdamente nos deparamos mais uma vez com os Estados Unidos da América e sua Área 51. Podemos afirmar sem a menor sombra de dúvidas a existência de portais (cavernas) em três estados norte americanos; Arizona, Nevada e Califórnia.
No interior da Terra os chamados paralelos dimensionais permitem as locomoções num modelo de seguimento específico de força gravitacional e seu magnetismo, consentindo assim a existência de varias dimensões.
Perguntas que não querem calar:
Como foram produzidas as cenas do filme Matrix sem o conhecimento da existência de Shambhala?
Porque as fotografias de extraterrestres que conhecemos, nos são apresentadas com enormes olhos negros?
Seriam esses olhos desenvolvidos para enxergar sob sol azul?
Recentemente Barack Obama presidente dos Estados Unidos da América foi categórico em afirmar que não teme a evolução financeira e tecnológica de Brasil e China, estaria ele amparado em seus hospedes da área 51?

quinta-feira, 26 de maio de 2011

ATLANTIDA, A CIDADE PERDIDA

Desde os primórdios tempos o inexplicável com seu lado obscuro vem fascinando o homo sapiens e suas gerações de incrédulos e para não fugir a regra, trazemos a baila um mistério que encanta a humanidade há tempos, estamos falando de Atlântida, a cidade perdida.
Platão, um dos maiores filósofos da humanidade há dois mil e seiscentos anos atrás descrevia que a cidade estaria próximo aos pilares de Hércules, associado ao estreito de Gibraltar.
Inúmeras teorias surgiram desde então e nenhuma delas direcionou a uma exatidão; porem, algumas dessas teorias certamente direcionaram em raciocínios lógicos, evidenciando assim a existência de uma civilização avançada até mesmo em relação aos dias de hoje.
Uma dessas teorias parte do pré-suposto de que a fisionomia do planeta vive em constante mutação, fomentada pelas variações climáticas, vento, chuva, sol que contribuíram para extinção de toda uma civilização. Sua capital era Cerne, também conhecida pela cidade das portas de ouro e tinha como ponto de referencia o pé da alta montanha de três cumes de onde se avistava ao longe o mar, tal referencia deu origem ao símbolo tridente netuniano, onde foram gravadas em antigas moedas do mundo antigo.
Alguns arqueólogos são categóricos em afirmar que a civilização de Atlântida era mais adiantada materialmente e moralmente do que nossa evolução intelectual e social.
A decadência surgiu com o desequilíbrio da evolução material para com a evolução moral, o egoísmo e a opressão fora gerada pelo orgulho da ciência e do poder e assim, fora de controle, os freios morais sucumbiram à barbárie e a devassidão provocando a instalação da anarquia que culminou por dominar toda sociedade.
Os deuses enfurecidos lançaram o dilúvio e o cataclismo alterando a superfície do globo, até que nove mil quinhentos e sessenta e quatro anos, o que restou foi a mais pavorosa catástrofe que ceifou a vida de todos seus habitantes, fazendo desaparecer por completo toda uma civilização que nos fascina até nossos dias.
Alguns cientistas são categóricos em afirmar o descobrimento da cidade perdida há quatro mil anos e vão além, afirmam que Atlântida foi varrida por um tsunami e, esta enterrada próximo a costa da Espanha.
Rainer Kuhne, físico alemão que no ano de dois mil e quatro identificou em fotos tiradas via satélites formas geométricas estranhas próximo a Cádiz que lembravam restos de uma cidade. Foram utilizadas técnicas de magnetômetros e espectômetros a fim de identificar vestígios de presença humana enterrada na lama. Até agora foi encontrado um forno comunitário e canais de águas, além de outros artefatos próximos a cidade, sugerindo assim a existência de outros povos que habitavam os redores da cidade perdida.
O mistério que caminha passo a passo com a humanidade nos faz crer que um dia, apenas um dia, qualquer outro insano como tantos outros que geriram a humanidade em toda sua existência, romperão a barreira do descrédito e anunciará ao mundo a emersão do tridente de Netuno como guardião dos portais de Atlântida e consigo o início de uma nova era.
Área 51 Intrigante e misterioso


O Estados Unidos da América há anos vem intrigando a população mundial com sua área 51. Um enorme pedaço de terra em meio ao deserto em Nevada, de propriedade do Governo Americano protegido até os dentes com um arsenal invejável; sensores de movimentos de ultima geração além dos mais sofisticados radares. Todo esse aparato presta tão somente para proteger uma área que nem aparece no mapa.
Aparentemente a área 51 é utilizada pelo governo para testes de novas espaçonaves militares e utilização de alta tecnologia, porem, muitos acreditam ser uma grande fachada para ocultar o verdadeiro cismar. Crêem que o aeroporto instalado na superfície é tão somente a ponta de iceberg, pois sob o deserto se esconde uma sede de testes secretos, onde supostamente são levados os objetos voadores não identificados (O.V.N.I.) e os ocupantes deste que caíram na terra para exames detalhados.
A área em questão leva o nome de 51 porque teoricamente seria o qüinquagésimo primeiro Estado norte americano. Nos anos 60 até os anos 80, essa região ficou conhecida como área 51, porem, com as especulações da existência de seres extraterrestres vivendo como convidados do governo norte americano, passou a chamar-se Air Force Flight Test Center (Centro de Testes de Vôo da Força Aérea).
Nesta área estariam guardado os destroços de uma nave espacial que caiu no Estado do Novo México em 04 de julho de 1947, o caso ficou conhecido Roswel. Nessa aera o Governo Americano estaria mantendo como hospedes seres extraterrestres, além de armazenar para estudos corpos de alienígenas e destroços de naves espaciais. A lista de hospedes, destroços e cadáveres aléns seriam imensas.
Os casos que ganharam repercussão junto aos estudiosos da vida além do planeta terra dão conta de que varias formas de vidas foram encontradas e vivem como hospedes, e outras tantas ceifadas na queda das naves, estão sendo estudadas pelos cientistas.
Os acidentes envolvendo naves espaciais com alienígenas mortos ou sobreviventes estão catalogados num cronograma guardados a sete chaves, porem, nem todos conseguem guardar um segredo e muito menos não se intrigar com os mistérios, o que acabou resultando no vazamento de informações detalhadas sobre alguns acidentes envolvendo naves espaciais: Nevada 1947 OVNI despenhado em Roswell – Novo México onde foram encontrados 04 cadáveres; fevereiro de 1948 Aztec – Novo México – 12 cadáveres. agosto de 1952 – Ely – Nevada – 16 cadáveres; abril de 1977 – SW Ohio – 11 cadáveres e o mais intrigante de todos que foram vazados a impressa: junho de 1989 na Sibéria houve a queda de uma nave espacial e 09 alienígenas foram encontrados com vida e são hospedes do Governo dos Estados Unidos da América, assim explica os absurdos avanços tecnológicos num espaço de tempo escasso. Coincidentemente os avanços de nossa ciência em todas as áreas rumaram de forma galopante, pois em menos de trinta anos deixamos obsoletos equipamentos de lado e trilhamos na mais avançada tecnologia de ponta hoje existente em todas as áreas. Podemos afirmar com certeza que os alíens, hospedados na área 51 contribuíram demasiadamente para nosso avanço tecnológico, ou seja, simplesmente fruto de uma imaginação coletiva?
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segunda-feira, 8 de junho de 2009

DE NADA ADIANTOU



Quando um belo sorriso de mulher propagar juras de amor eterno, tens que rever todo um conceito que aprendera sobre a palavra amor e jamais se entregar de corpo e alma, pois nas sentenças propagadas pelos rubros lábios da felina, oculta esta sua sinceridade e sua verdadeira querência.
O coração de mulher é um oceano de segredos e quem ousa mergulhar nessas águas turvas, fatalmente vai se deparar com a terna peçonha deslizando nos prisma de suas negras lágrimas.
A felicidade estampada no rosto de Cornélio de Freitas contrapunha toda e qualquer maledicência que viria um dia após a noite mais sublime que passara nos últimos vinte anos.
Acabara ele de comemorar mais um ano de vida ao lado de Sofia, a mulher que o destino lhe presenteara como companheira solitária e como no teatro do absurdo, subitamente retirou seu solo cravando no peito a lança a chaga do ciúme. Este a muito superado veio à tona com a dissimulação ao receber a mensagem em seu celular.
A mão tremula da felina contrapunha as explicações emanadas em suas palavras e na mais tradicional forma de se desvencilhar de um calor em busca de outro, provoca uma guerra de palavras, e no falso desespero com o semblante carregado, deixa seu acalanto gargalhando intimamente comemorando seu estratagema, pois conseguira ludibriá-lo, como se ele nunca tivesse utilizado de tal artifício em sua vivencia com mulheres outras.
Contrito pelo questionamento feito a sua amada, Cornélio em seus pensamentos solitários concluiu que deveria se fazer de otário, assim estaria dando o aval necessário à perfídia de Sofia, mas a testosterona mais alto falou!
De nada adiantou os diálogos prévios permitindo as aventuras conjugais, quando a possessividade e embuste imperou, veio à tona toda ira juvenil revivendo um passado esquecido no tempo.
Oposições constantes sempre fizeram parte do casal e num desses enredos, uma sucessão de erros fizeram com que ambos tragassem as amarguras encontradas na trilha da paixão e mais uma vez a história se repete pela intransigência mesquinha de pensamentos dispares.
Diante do dialogo iniciado e jamais concluído a mulher numa só palavra resumiu todo seu sentimento:
- Cansei.
Quebrando assim seu brinquedo e o fantoche ganhando vida própria como nas estórias em quadrinho, rompe as amarras das desavenças e sentado espera no canto da sala.
Quem?
Realidade ou quimera?



quinta-feira, 4 de junho de 2009

O REALEJO FANTASMA



O regime monárquico encarregado de organizar as festividades do aniversário do príncipe pequeno contrata diversas atrações no povoado, dentre elas, um realejo que era gerido pelo velho sábio.
A manivela girava moderadamente enquanto que a sonoridade tomava de assalto as dependências do castelo e a quinta sinfonia de Beethoven embalava o primogênito do rei,
Krathizenga, o cavaleiro-vilão procura pelo sábio e como homem livre que é, recusa-se em combater nas hostes em nome do rei.
É sabido que a ira de sua majestade é implacável com aqueles que se recusam em servi-lo e a condenação do cavaleiro-vilão acontece em meio às festividades, abrilhantando a sedenta ânsia da vingança.
O velho sábio no auge de sua sabedoria propõe a troca dos papeis e dessa forma, livrar do castigo o jovem cavaleiro.
Enquanto veste as armaduras, ensinam o aprendiz sob sua tutela os meandros do fole.
A sangria é inevitável e o Gran Vizir determina ao verdugo a execução em praça pública.
Quando a corda envolve o pescoço do ancião, o realejo envolve a todos e principalmente a mente do carrasco que num ato desesperado leva suas mãos aos ouvidos sem concluir seu ofício.
Tomado pela cólera sua majestade elimina o executor da pena e sucessivamente um a um é tombado, até que Lucas, o menino de rua, percebe a troca e anuncia às quatro luas: “senhor, senhor, não matem o sábio, ele não é o cavaleiro- vilão”.
Imediatamente os soldados do reino saem em busca do cavaleiro-vilão, mas encontram tão somente o realejo solitário propagando ao vento a quinta sinfonia. Atônitos e num gesto extremo, os soldados reverenciam o fole no exato instante em que o sábio é declarado morto.
Não mais se teve notícias do cavaleiro-vilão, mas dizem que em toda lua nova, quando os clarões dos fogos de artifícios iluminam o breu da noite, ouve-se a sonoridade do velho realejo como um lamento de dor e a silueta do sábio girando a manivela, protegendo com a música todos os infortunados.
Realidade ou quimera?